sábado, 30 de julho de 2011

Encantamento expresso. Acontece assim, girando as letras do alfabeto. Tem algo de peculiar na calmaria dos olhos dela. Tem alguma coisa de inquietante nas entrelinhas das palavras. O não dito, fica mais interessante quando preenchido pelas centelhas da imaginação. Mas não é nada fantasioso em demasia. É mais como um passatempo, um adivinhar segredos. Jogos de palavras. Tem algo recorrente nos meus micro romances. Marcas. cortes. Reentrâncias que me levam a pontos de contato entre todos esses nomes.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Pedras

Queria dizer alguma coisa, algo doce, como vinho branco. Mas a boca parece subitamente celada e nenhuma palavra parece minimamente interessante.

Já deitei saudades por todos os cantos, finquei mesmo fora de hora algumas palavras na trave...mas assim, fica um cansaço, algo parecido com : se há tanta coisa que me sente, porque pintar pedras de azul? Pra que falar com elas se não haverá respostas? Pelo hábito solitário de amaciar pedras na parca tentativa de torná-las flores.