Uma coisa pequena. Começa sempre com uma coisa pequena, um pedaço de linha que se avoluma aos poucos e vira nó. E se enrosca até virar desenho abstrato. As emoções ficam assim perdidas no espaço, numa ora tão claras, noutras tão evasivas. Começa pequena, a sensação de perder algo que lhe era muito querido. Mas era querido mesmo? Agora olhando parecia tão inexpressivo. E não há uma marca vermelha no calendário ou no relógio que indique o momento exato em que aquilo deixou de ser.
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