sábado, 27 de março de 2010

III. BLACK BOX


Não me sentindo parte de nada. meu corpo em vários lugares sem pertencer a nenhum. O espaço urbano se torna estranho quando não há espaço em que se veja um rosto comum. Fico vagando entre espaços inertes, a alma adoece, que dirá o coração, que extirpado de sensação de realidade vaga dentro do corpo, inerte, oco, achando que sente coisas. Coisas essas que tomam proporções de palavras e gastas se repetem apenas pelo vício. Não há nada aqui dentro. Uma grande caixa preta vazia.

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