terça-feira, 30 de março de 2010

BLACK BOX II

Meu peito as vezes não se contenta em bater, ele queria um pouco mais, uma vaga noção de existir, que parece só ocorrer quando dois olhos azuis surgem do nevoeiro. Ultimamente tem sido assim, as folhas de papel sobre a mesa, a cabeça distante numa incerteza. Meu coração é uma caixa preta sem cena, no escuro do teatro sem atores. Me atualize no espaço mas me deixe mais solta. Só não me deixe dançando no escuro. Eu não aguento mais. A minha cenografia não existe sem um drama.

Se eu me esforçar, me encontro entre as suas dramaturgias?

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