sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

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Como bolo gelado.
E o esforço parece cada vez mais inútil. Parece que algumas coisas não mudam por mais que o tempo passe, você leia coisas e o corpo caia. A porra do açúcar gruda nas minhas veias, me intoxica, acabou o conhaque. E hoje no meio da tarde pensei em você e meu corpo ficou líquido. Aquele mormaço seu leve e tenso ficou num sonho asqueroso. Porque toda a possibilidade nula é asquerosa e eu não suporto ficar ouvindo aquela balela toda o tempo inteiro como um mantra. O açúcar gruda nos dedos palpebras e tudo mais. Eu sei. EU SEI. Mas no fundo bem lá no fundinho eu segredo coisas. MAS FODA-SE. Como bolo até estourar a tampa.

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