sábado, 21 de novembro de 2009

Duas coisas a mais no mundo

Deitou a cabeça num horror. Ainda havia algo de patético naquela espera. Naquele algo mais que a vida não entrega de mão beijada. E tudo no fim parecia um livro ordinário de auto ajuda. Abriu uma garrafa d'agua e ficou ali na beira da sua cama no seu micro apartamento. A chuva caia imperiosa e ele ainda aguardava seus salvadores quinze minutos de sucesso. Mas a onda de histórias equivocadas se aglomeravam na palma da sua mesa. E na quina das suas cadeiras ficavam os jornais e as revistas onde ele incessantemente procurava a referência do seu nome.

Nenhum comentário:

Postar um comentário