sexta-feira, 16 de julho de 2010

Um pensamento acerca do sentir

Se um homem não é capaz de chorar, sentir, sofrer por um grande amor, ele não é digno do seu coração. É pedra travestida de gente. E até pedras amam a brisa. Então o que é um homem que não sofre por amor? Um moderno? Um duro? Um bruto? Não sei dizer. Só sei que sinto, sofro, me alegro com pequenas coisas desses romances cotidianos. E sinto a onda que singra meu peito com força abrindo fendas sem sangue, e às vezes sangrantes. Eu tenho amor que transborda pela ponta dos dedos, aquilo que sinto não se contém num instante, transpassa o cansaço. Mas não é por alguém em especial. Ou pode ser. É um sentimento constante que quer escapulir. Mas que faz volume, faz dor, faz riso. Me faz besta.
Mas, eu ainda não sei o que são essas pessoas que disso nada sabem. Se são pedras que andam. Se são feitas de gaze. Se são espaços imaginados. Essas pessoas que não sabem o que é o amor e renegam esse prazer e essa dor nas esquinas dos seus passados.
Acordei sentindo um pulsar. Um pensamento sobre o amor.

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