sábado, 14 de maio de 2011

n° 2

Sinto o coração sangrando. Arfando de dor. Mas não uma dor causada por alguém. Algo de vazio. Um resto, um fio de sangue, vômito, urina e suor e palavras que não acentam. No fundo do meu lodo. Do meu corpo. Não.




Há um frio em volta do meu corpo que apenas os livros e as garrafas parecem preencher. E mesmo as garrafas tem falhado. Hoje, elas falharam. O abismo foi mais profundo. Nada pôde aplaca-lo até essa hora em que me jogo sobre letras na esperança de sentir algum conforto.

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