segunda-feira, 16 de maio de 2011

N°3

Ele passou duas horas debaixo da garoa, passeando pela cidade. Assim sem aviso, sem pensar muito. Estava frio. Tudo era recoberto de um azul triste, pálido e sem frescor. A voz distante, parecia sonífera. O abraço gelado. Um encontro que ele esperava tanto. Que ele queria tanto. E como tudo que esperava dali com muito entusiasmo, estava recoberto de um véu azul e frio.


Lembrou que ouviu diversas vezes sobre a falta de tempo, porém, mas uma vez era o relógio que não existia apenas pra ele.


Foi uma abraço frio. E ele que amava tanto ficou frio. Sem reações. Estava morto. A perda dela ainda soava fresca e cheia de cheiros.

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